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Layout by Era Eclipse (André Siqueira)

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Alguém espia nas trevas - Mary Higgins Clark


"Ronald Thompson sabe que não matou Nina Peterson. Mas mesmo assim foi julgado culpado e condenado à pena capital. Sua execução esta marcada para acontecer em dois dias. Mas a morte de Thompson não vai ajudar a diminuir a dor e a raiva de Steve, viúvo de Nina. Nem amenizará o sofrimento de Neil, filho de seis anos do casal que viu a mãe ser brutalmente assassinada. Um novo relacionamento com uma jornalista alivia a tristeza de Steve. Aos poucos, Sharon Martin torna-se parte da família e seu amor, com a ajuda do tempo, faz com que as piores lembranças de Steve e Neil comecem a se apagar. Mas bem perto deles há um homem a espreita. Um psicopata inteligente que já matou antes, tem negócios inacabados no lar dos Peterson e um plano que pode resultar em centenas de vítimas."

Que me perdoe a Sra. Higgins Clark, mas eu me decepcionei e muito com esse livro. A história é boba, os personagens superficiais e o final totalmente previsível. Não sei se ela estava com algum prazo esgotado para entregar o livro e escreveu qualquer coisa para encher linguiça, mas com certeza essa não é a autora de suspenses extremamente competente que eu conheço e adoro.

A história é baseada em um casal - Steve e Sharon - sendo que ele é a favor da pena de morte e ela contra e o livro começa exatamente com eles em um programa em um debate sobre isso. Mas, para a minha surpresa, eles já eram namorados nessa ocasião, o que deixou o romance ainda mais sem sal. Tá, tudo bem que o livro tem apenas 228 páginas, mas dava para dar um toque de romance mais interessante a isso tudo.

Bem, mas a questão pricipal não é essa! Aí vem SPOILER!

Sharon e o filho de Steve (uma criança meio malinha para piorar ainda mais a história) são sequestrados e o livro fica o tempo inteiro contando sobre como eles vão desvendando o culpado e "cenas" no cativeiro, onde o sequestrador é um tarado e doido varrido que acha que a mulher está apaixonada por ele.

Bem, resumindo... personagens fracos (e olha que eu sou craque em sentir falta de um ou outro personagem quando termino de ler um livro, mas nesse só lembro dos nomes por um milagre), história inconsistente e faltou aquela ironia típica da Mary Higgins Clark que me encantou em Adoro música, adoro dançar! Confesso que pulei até algumas páginas de tão entediada. Pois é... há muito tempo não leio um livro tão chatinho.

Bjs

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Os sete - André Vianco


“Uma caravela portuguesa de cinco séculos é resgatada de um naufrágio no litoral brasileiro. Dentro dela, uma misteriosa caixa de prata esconde um segredo: sete cadáveres aprisionados, acusados de bruxaria.Apesar das advertências grafadas no objeto de prata, A equipe do departamento de história da Universidade Soares de Porto Alegre decide violar a caixa para estudar os corpos. Afinal, que perigo poderiam oferecer aqueles sete cadáveres? Nenhum. Mas depois que o primeiro deles acorda.”

***


Fiquei muito feliz por ter finalmente tomado a decisão de ler "Os sete". Este livro estava tristemente abandonado na estante do meu noivo junto com seus irmãozinhos, outros livros de André Vianco. Tive pena do pobrezinho e acabei começando a ler. No início, confesso que não me empolguei pois já tinha lido "O senhor da chuva" e nem consegui chegar até o final. Achei um pouco cansativo, apesar de ter uma história criativa.


Aliás, criativo é a palavra que melhor define André Vianco. Estou bem acostumada a ler histórias de vampiro, e depois de um Crepúsculo da vida (me perdoem as fãs inveteradas) eu pensava que meus queridos vilõezinhos de dentes afiados não tinham mais história para contar. Salvo Moonlight, seriado enlatado americano, que eu adoro, estava meio sem paciência para ver filmes e ler livros do tipo. E eis que surgem sete vampiros completamente diferentes de todos os que eu conhecia. Um mais divertido e intrigante que o outro para salvar a raça tão vulgarizada!


PERSONAGENS DE DESTAQUE NO LIVRO:

1- Em primeiro lugar, Inverno. Concordo com Medéia do blog Um livro no chá das cinco, Inverno é um vampiro com estilo! Não achei ele fofo porque ele é malvadão mesmo! Mas foi muito legal o destaque que Vianco deu para este personagem tão marcante. Mais legal ainda, foi a maneira com que cada um dos Sete foi acordando, lentamente... nos deixando curiosos com o que os outros iriam aprontar.


2- Em segundo lugar, Gentil. Que vampiro mais FOFINHO! Tá, eu conheço Angel, Mick St. John (são os vampiros bonzinhos das séries que eu amo), mas ele é o MAIS bonzinho de todos. E o poder dele também é muuuuuito legal! E como só é revelado no finzinho do livro, não sou eu que vou tirar a graça da história.


3- Por fim, o personagem Tiago. O romance dele com Eliana, a mocinha do livro, era tão insoso no ínicio, que eu custei a perceber que eles eram namorados. Mas, no fim do livro, o pobre diabo faz de tudo (de tudo MESMO) para salvá-la das garras de Inverno e seus companheiros. Lindo o amor dele por ela!!! (Romântica MODE OFF).


Bem, se eu contar mais, vou estragar os pontos altos da história e vale muito a pena ler. Claro, que você vai encontrar algumas partes um pouco cansativas, pois André Vianco é muito descritivo, mas não desista! Vá até o final!


Agora estou ansiosa para ler Sétimo, mas este não está dando sopa na prateleira do meu noivo, hahaha! Bjs!

domingo, 26 de abril de 2009

Novo layout


Olá pessoal!

Finalmente mudei o layout do meu blog! E isso foi obra do meu querido noivinho, dono e moderador do blog Milha Turva

Aliás, para quem gosta de cinema e ainda não visitou o blog dele, visite! Está muito divertido! (Pronto amor, já fiz o jabá!)

E então, gostaram do novo template?

Bjks e bom final de semana!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Parabéns (atrasado) aos livros



Enquanto eu não termino de ler André Vianco, estou dando uma passadinha aqui para homenagear (antes tarde do que nunca) o meu melhor amigo. Ontem foi O dia mundial do Livro, e ele merece, não é mesmo?

Lembro que a primeira vez que eu consegui juntar as palavras e ler algo foi um gibizinho do Maurício de Souza. Lembro que fiquei tão feliz, que não parei mais.

Depois, comecei a ler livrinhos para crianças, depois mais tarde parti para Pedro Bandeira e afins e com uns doze anos li meu primeiro livro "sério" - Os crimes ABC da Agatha Christie. Depois, conheci Danielle Steel e desde então não tive mais salvação! Comecei a frequentar sebos e não parei mais de ler por muito tempo. Claro, que a vida corrida, muitas vezes nos impede de manter mais contato com coisas que gostamos, como livros, filmes..., mas eu sempre dei um jeitinho de manter minha leitura em dia, lendo no ônibus, antes de dormir, até mesmo no trabalho eu conseguia tirar um tempinho para ler algumas páginas.

E foi ai que eu percebi que era isso que eu queria para a minha vida. Comecei não apenas a ler, mas também a escrever... e isso agora faz parte da minha vida. Um dia, quem sabe, eu consiga unir o útil ao agradável e manter uma profissão de escritora, mesmo no Brasil, onde o povo prefere ver televisão (programas que em nada acrescentam na cultura, como Big Brother, TV Fama e etc...) ao invés de ler um bom livro. Quem sabe um dia???

Bjs!

domingo, 19 de abril de 2009

O caçador de almas - Alex Kava


"A agente Maggie O’Dell está de volta num dos maiores desafios de sua carreira. Especialista em traçar o perfil psicológico de serial killers, a princípio a agente não entende porque seu chefe a designou para dois casos aparentemente desconexos. Mas quando ela e seu parceiro, o agente especial R.J. Tully, se aprofundam nas investigações, descobrem que há uma ligação: o reverendo Joseph Everett, líder da Igreja da Liberdade Espiritual, à qual pertenciam seis jovens que se suicidaram em uma cabana. O carismático líder religioso cultivou uma legião crescente. Quase intocável, ele vive sob uma pesada segurança que a polícia é incapaz de penetrar. Maggie só encontra uma forma de se aproximar: sua própria mãe, que é membro da igreja. Seria Everett um psicótico que utiliza seu poder para praticar seus crimes? Ou ele é meramente um bode expiatório para um assassino mais perspicaz, mais disciplinado que ele? "

***


Confesso que tive os dois pés atrás quando comecei a ler esse livro. Minha mãe o leu e não gostou e já me haviam dito que Alex Kava às vezes se enrola no meio da trama. Bem, ainda bem que eu resolvi tirar minhas próprias conclusões! O livro (na minha opinião) é excelente!

Tudo bem que eu achei a agente Maggie O´Dell um tanto quanto chatinha e enjoada, com seus problemas psicológicos e a dificuldade que ela tem de se aproximar das pessoas, mas isso é apenas um fato mediante uma história realmente interessante. Até porque, o que eu achei muito legal é que diferente de outros livros do gênero, a policial mega-competente não faz tudo sozinha. Existem outras pessoas envolvidas no caso que a ajudam. Tudo bem que eu adivinhei o assassino desde o início, até porque não é muito difícil, mas isso é um mero detalhe!

Achei algumas semelhanças dela com a escritora Patrícia Cornwell, mas felizmente, Alex Kava tem uma maneira melhor de desvendar o assassino, enquanto a outra... bem, por enquanto, para mim, foi só decepção. Claro que esse foi o primeiro livro de Alex que eu li. De repente, eu também me decepcione em leituras futuras... quem sabe?

Ah, ontem fiz duas aquisições: Fetiche de Tara Moss e O testamento de Julie Garwood, mas ainda vão demorar para aparecer aqui, até porque eu tenho uma penca de coisas para ler antes. Quem manda ser compulsiva?

Até mais!


segunda-feira, 13 de abril de 2009

O rancho - Danielle Steel


Mary, Tanya e Zoe eram amigas inseparáveis na faculdade. A vida, porém, cuidou de afastá-las. A primeira casou-se com um advogado e não conseguiu superar o drama da morte do filho. Tanya tornou-se uma cantora famosa, mas cheia de frustrações. Zoe, a mais liberal de todas, abraçou a medicina como um sacerdócio. Vinte anos depois, as três conseguiram algumas semanas livres da rotina. Era tudo de que precisavam para se reencontrar; em um rancho no Wyoming. Ao pé das montanhas Teton, as três mulheres vão relembrar o passado, curando feridas e revelando segredos que tornarão mais real o verdadeiro significado da palavra amizade.

***


Quando eu comecei a ler (tirando livros de Pedro Bandeira), eu tinha mais ou menos treze anos. Lembro até hoje, que minha mãe já tinha um armário cheio de livros e haviam muitos de uma tal Danielle Steel. Peguei um (Relembrança) e comecei a ler. Me apaixonei por aquela mulher no mesmo instante e comecei a devorar os livros dela. Hoje em dia, a tia "Dani" ainda muito me emociona, mas já não me deixa mais tão estupefata.

O Rancho é um livro muito bonito. Um livro no melhor estilo dela, elegante, profundo, romântico e um tanto quanto fantasioso. Tudo é sempre lindo, todo mundo sempre acaba bem depois de tragédias sem fim. Neste caso não é diferente. Três amigas de longa data se reúnem depois de anos separadas e compartilham momentos lindos e de tensão em um rancho.

COISAS QUE ME IRRITARAM NO LIVRO:

1- Por que será que as personagens principais da Danielle Steel têm sempre que ser lindas, ricas e fazer caridade?

2- De cinco em cinco páginas (e olha que o livro tem 443), uma fica elogiando a outra dizendo: Como você é linda, sua aparência está sempre impecável, etc...

3- Por que a mania de sempre descrever a roupa que cada uma estava usando e fazer QUESTÃO de mencionar que esta caía perfeitamente?

4- Por que além de lindas, ricas e caridosas, as personagens têm de ser mártires? Têm de agüentar desaforos caladas, de bom humor e ainda por cima sem estragar a maquiagem e sem desarrumar o cabelo?

Neste ítem 4, a personagem Tanya Thomas foi a que mais me deixou nervosa. A mulher é uma cantora famosa e a imprensa acaba com ela, mentem que ela tem caso com todo mundo, que trai o marido e etc... e ela simplesmente ACEITA TUDO!!!!! Em nenhum momento pensa em processar algum tablóide, não se retrata e até mesmo diz que isso tudo faz parte da profissão dela. Ai, ai! Eu não me conformo com essas coisas!

Apesar de eu ter me tornado muito exigente com o tempo, ainda me emociono com as belas histórias da tia "Dani" e sempre tenho certeza que os livros dela (com raras exceções) são de leitura fácil e eu ainda os devoro sem remorso!!! Recomendado!

Bjks


domingo, 12 de abril de 2009

Feliz Páscoa!

Dei uma paradinha entre um chocolate e outro para desejar Feliz Páscoa para vocês!

Que o Coelhinho esse ano tenha sido bem generoso e tenha trazido uma cesta repleta de alegria, saúde, paz e sucesso. Ah, e livros também, que não faz mal a ninguém, não é mesmo???

Beijos!!!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O Palácio Carmesim


Tudo deveria acontecer da maneira mais simples: eles se encontrariam, se apaixonariam e seriam felizes por toda a vida. Mas a busca da americana Marya Alexiev por suas raízes e a convicção ideológica de Stephan Strakhov os levam a pontos tão diferentes que nem o amor nascido a bordo de um navio pode ligar.Enquanto ele volta do exílio para lutar contra a miséria imposta pelo poder imperial despótico, ela conhece Ivan Paskevitch, o rico e astuto conselheiro do Czar. A partir daí estabelece-se o triângulo de O Palácio Carmesim, uma história de amor, ambição, honra e vingança que se desenvolve sob o clima de agitação política e social da Revolução Russa, narrada com vigor e elegância por Jacqueline Briskin.

Jacqueline Briskin teceu uma história muito profunda com um consistente relato histórico da época da Revolução Russa. Sem dúvida O Palácio Carmesim é uma história intensa e tensa, que muitas vezes me deixou com raiva dos personagens como se eles fossem reais.

Atenção... vou usar alguns SPOILERS...

Raiva foi realmente o sentimento que eu senti pelos três personagens principais da trama. A começar por Marya que se mostrou indecisa entre dois homens completamente diferentes entre si, um idealista e um burguês egoísta e obsecado. Ela me deixou irritada pela facilidade com que ela perdoou um homem que a espancou na primeira vez que a levou para cama, a estuprou e que ao descobrir uma traição a prendeu numa solitária de uma prisão por um ano! E ainda, depois de tudo isso ela se casa com ele!

Stephan, o "mocinho" do livro tem igualmente seus momentos "quero te matar, seu idiota!" pois ele ama Marya, mas mesmo assim ele assiste o outro se tornar possessivo dela e não faz NADA! Além disso, ele coloca seus ideais altruístas a frente de qualquer coisa, inclusive desse amor. Mas ele é bonzinho, faz caridade e quer a paz no país que ele ama, por isso a gente perdoa.

Já Paskevitch, é uma incógnita. Como eu disse acima, ele judia muito da protagonista, mas a ama e prova isso muito mais do que Stephan e ele também tem seus momentos de bonzinho, mas na maioria das vezes ele faz tudo para se beneficiar de alguma forma. É um vilão, sem dúvida, mas um vilão que a gente acaba até se afeiçoando e sentindo pena durante a leitura.

Bem, já falei demais do livro e sem dúvida é uma bela história que me cativou, apesar de eu ter demorado um pouco para começar a lê-la. Estava meio receosa, uma vez que estava um pouco cansada de sagas. Porém, a autora muito me agrada e já não é de hoje que os livros dela se tornam bos surpresas para mim. Recomendo!!!

Ufa, agora posso voltar a ler o livro que tinha esquecido na casa do meu noivo!!!! Até a próxima!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Falha nossa!



Estou para morrer!!!! Esqueci o livro que estava lendo da Danielle Steel na casa do meu noivo. Tive que começar a ler outro, afinal, não vivo sem um livro na bolsa. Próxima resenha vai demorar um pouquinho mais :(

Bjs!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pandora - Anne Rice


"A história começa no século XXI, tendo como cenário um lotado café parisiense. Lá a belíssima jovem Pandora - de pele de porcelana, olhos topázio e de inteligência incomum - é convidada por David e escrever sua história. Ela nos leva a viajar no tempo e relata, relutante a princípio e depois com incrível paixão, uma vida de mais de 2.000 anos. Pandora volta à pré-adolescência, quando era uma simples mortal, filha de um rico senador do Império Romano. Nesta época, no palácio de seu pai, ela conhece e se apaixona pelo ainda mortal e extremamente charmoso Marius, numa Roma atemorizada, dominada por César e cercada de conspiradores e assassinos interessados em tomar a cidade. Vinte anos depois, Pandora foge de Roma e passa a ter sonhos freqüentes com sangue jorrando. Busca um padre para esclarecer seus pesadelos. Numa nova cidade, encontra com Marius, o já poderoso e carismático vampiro. Juntos passam a viver um grande e turbulento amor. Durante séculos, numa intensa batalha entre razão e paixão, os dois travam um declarado e doloroso duelo, até se separarem tragicamente. "

Eu amei e odiei Pandora com a mesma intensidade. O livro tinha tudo para ser um dos melhores da autora, mas (e me perdoem as pessoas que amam Anne Rice), ela pecou pelo excesso e pela falta.

Como assim?

O livro conta DETALHADAMENTE (e põe detalhadamente nisso) o tempo de Pandora, cujo verdadeiro nome é Lydia, em Roma de 15 a.c., com seus antigos poetas, batalhas, imperadores loucos e tradições. Nesse tempo, ela ainda nem sonhava em se tornar uma vampira e o mesmo acontece com o belo Marius, que se torna seu único amor. Porém, ela recebe o chamado "dom das trevas" muuuuuito tempo depois, quase no fim do livro. Ou seja, o mais interessante, que seria a história dela como vampira, ficou perdido em algum lugar da mente de Anne Rice.

Entretanto, para quem gosta de história antiga, assim como eu, vai se deliciar com relatos consistentes da época de Júlio Cesar e companhia. A autora pesquisou mesmo! E além disso, como uma grande admiradora de Anne Rice, não há como não se atentar para o fato de que ela é uma poetisa, o que eu já havia percebido em Entrevista com o vampiro e em A rainha dos condenados, e isso permanece em Pandora e faz dele um livro belo, apesar de cansativo.

Recomendo para quem é fã da autora e gosta muito de mitologia e histórias antigas. Mas... não deixem de ler A rainha dos condenados antes, pois ela cita muitas vezes alguns fatos e personagens desse livro. Além disso, A rainha dos condenados é maravilhoso, e COMPLETAMENTE diferente do filme que fizeram, que é horrível!

Provando que Anne Rice é uma poetisa, eu separei um trecho do livro que eu achei lindo...

"Amor, mas de onde vem esse amor? Por que faz tanto segredo de sua fonte, esse amor que cria a chuva e as árvores e salpicou as estrelas lá do céu como os deuses e deusas alegam ter feito?"

Beijos e até o próximo post!