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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Stardust - Neil Gaiman


"E as estrelas, olham para nós???"

Demorou, mas finalmente saiu!

Gente, eu ando muito enrolada aqui na minha busca pelo emprego perdido e estou ficando meio sem poder me dedicar mais ao Desafio Literário, uma vez que a maioria dos livros que eu escolhi, eu baixei em e-book. Espero conseguir dar conta!

Bem, Stardust é uma linda história e acho que foi uma escolha perfeita para o tema "Conto-de-fadas moderno".

Tudo começa com o jovem Dunstan, quevive em uma cidade caracterizada por um muro que ninguém nunca conseguiu ultrapassar. Dunstan é o primeiro a fazer isso e do outro lado, conhece um mundo mágico e uma linda mulher, prisioneira de uma bruxa, com quem ele acaba tendo um filho, Tristan, que é o verdadeiro protagonista da nossa história.

Tristan é apaixonado pela bela Victoria, que não quer nem saber dele. Para conseguir sua mão em casamento, ele lhe promete uma estrela cadente de presente e para conseguir isso, ele segue os passos de seu pai e atravessa o muro, de uma maneira um tanto quanto inusitada, com a ajuda de uma vela.

Nesse mundo mágico, ele descobre que a estrela é na verdade uma mulher, que caiu do céu por um motivo que eu não vou contar qual é.

Na história também estão presentes três bruxas que têm interesse na estrela para obterem juventude eterna e os príncipes-fantasma, que na minha opinião são os melhores do filme e do livro também.

Para mim, Stardust é imperdível para todas as idades!!! É um livro que se eu tiver a oportunidade, quero comprar para um dia mostrar para um filho, pois garanto que é uma história que vai atravessar gerações. Recomendado!!!


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Escolha Fatal - Rachel Lee

Não sei se vocês lembram da resenha que eu fiz há algum tempo atrás para o livro "Pecado Original". Lá, eu disse que fiquei abismada com o quando a protagonista era desgraçada. Meus queridos, eu a achava a mulher mais desgraçada do mundo porque eu ainda não conhecia Jennifer Fox, a personagem principal de Escolha Fatal da Rachel Lee.

Jennifer é advogada e há seis meses perdeu o marido e os dois filhos pequenos em um acidente de avião, onde o próprio marido o pilotava. Ok! Primeira Desgraça!

Desesperada, sem saber o que fazer de sua vida, ela decide se matar. Mas ela não é uma pessoa comum que decide tomar pílulas para dormir em excesso ou se jogar da ponte. Não senhores, ela decide contratar um matador de aluguel para fazer o serviço! Segunda Desgraça!!!

Enquanto espera para que o assassino que ela mesma contratou dê cabo de sua vida, ela descobre que o avião onde seu marido e filhos estavam tinha sido sabotado, e que o alvo na verdade era ela!!!! Terceira Desgraça!

Decidida a se vingar, ela quer encontrar uma maneira de parar o matador, mas isso se torna impossível, uma vez que ela não tem nenhum contato com ele (apenas ele tem o telefone dela) Quarta Desgraça!

Mas nem só de desgraças vive essa mulher. Para protegê-la e ajudá-la a encontrar os verdadeiros culpados pela morte de sua família, ela conta com Rook Rydell... um mercenário que não tem mais ninguém no mundo e se mantém longe de qualquer pessoa com quem possa manter um vínculo emocional. Tarde demais... ele acaba se envolvendo com Jennifer e o romance deles é muito HOT. Aliás, Rook é MUITO hot!!!!! Ai, ai!

Ah pessoal, resumindo... eu sou uma romântica incorrigível mesmo e adoro um bom suspense com cenas muito românticas e mocinhos tudo de bom! Posso ser um pouco piegas, mas fazer o quê??? Recomendo mais esse!!!

***

Agora um desabafo:

Não sei se vocês sabem, mas eu estou desempregada já tem uns 3 meses... nesse meu tempo de ócio, eu ando pesquisando muitas coisas na internet e encontrei umas autoras muito boas exatamente nesse estilo que eu adoro - Suspense Romântico - que não têm um livro sequer lançado no Brasil. Aliás, Portugal está dando um banho no Brasil em matéria de Literatura. As capas de lá são muito mais bonitas e eles lançam muito mais livros lá do que aqui.

Cadastrei alguns dos livros dessas autoras no Skoob e até achei alguns deles em Pocket Books na Saraiva e até no EV. Eu estou pensando em começar a colecionar, até porque, vou desenferrujando meu inglês e eles são muito mais baratos, mas é um absurdo termos que recorrer a livros importados para termos leitura de boa qualidade!

Fica aqui um apelo às editora brasileiras para que pesquisem sobre novos autores e editem mais livros de nossas já amadas Linda Howard, Julie Garwood, Erica Spindler, e cia. pois existem MUITOS lançados lá fora que ainda não apareceram por aqui! Quem quiser me ajudar no apelo, fico agradecida!!!

Bjs

PS - Nesse final de semana eu posto a resenha de Stardust do Desafio Literário. Já acabei de ler, mas ainda não escrevi o post.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A vizinha - Barbara Delinsky

Um leve suspense nos é apresentado neste livro pela competente Barbara Delinsky. Um jovem e bela mulher, um tanto quanto anti-social está grávida. Todos se perguntam quem é o pai da criança, uma vez que ela dificilmente recebia visitas em casa, apenas de seus três vizinhos, todos casados.

Graham é bonitão, casado com Amanda. Completamente apaixonado pela esposa, vive um dilema. Quer ter filhos, mas Amanda não engravida de jeito nenhum. Pressionados pela família dele, o casal começa a tentar vários métodos artificiais para que ela conceba e nada. Isso gera conflitos no casamento, pois o sexo se torna praticamente uma obrigação e eles não mais se entendiam como antes.

Russ, do segundo casal, vive um casamento estável, mas tem todas as oportunidades de trair a esposa Georgia, uma empresária bem sucedida que viaja a trabalho sempre e deixa os filhos sob os cuidados do marido que é colunista e trabalha em casa.

Lee, o último marido, é infiel e tem um histórico bem forte de amantes, que deixaram sua esposa Karen muito desconfiada. Karen tem seus valores como mulher, mas por ser dona de casa, é um pouco descuidada com a aparência e muito insegura.

Durante o livro, vamos tentando adivinhar qual deles é o pai da criança. Na verdade, nos mostram também outros personagens que podem ter tido um caso com Gretchen e gerado o bebê. Começamos a ver também as relações entre esses casais se fortalecendo ou desmoronando mediante a falta de confiança que vai se formando entre eles.

Eu comecei a ler A vizinha antes de minha viagem para Angra e quando voltei, estava desesperada para ler um livro, fosse ele qual fosse. Antes de viajar, eu o estava achando muito mais ou menos mas quando retomei a leitura passou a ser bem mais agradável. Não sei se é porque eu estava tão disposta a ler que acabaria gostando de qualquer coisa, por isso, digo que gostei do livro mas não sei se minha opinião pode ser muito válida nesse caso.

Achei a história simples mas muito bem pensada... um suspense sem mortes, sem sangue, mas uma lição do comportamento humano. O amor de Amanda e Graham é muito bonito e sólido, mesmo com as desconfianças e o mundo parecendo estar contra eles. Vamos tomando carinho por eles e por outros personagens que são meros coadjuvantes, mas todos com uma história interessante para contar.

De tudo, o que mais me deixou decepcionada foi o final. Achei-o um pouquinho superficial e alguns desfechos ficaram corridos ou nem mesmo aconteceram. Não vou entrar em detalhes para não usar spoilers, mas acredito que outros tenham tido a mesma opiniao que eu!!!

Bjks pessoal...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Back from paradise!!!


Oi pessoal!!!

Só avisando que eu estou de volta das minhas férias Carnavalescas em Angra dos Reis!!! Em breve fotos no Orkut e aqui também!!!

Nesse meio tempo não li nem bula de remédio, por isso vou ter que colocar minha leitura em dia de maneira voraz!!!

Bjs cheios de saudades!!!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Cartas na mesa - Agatha Christie

Já faz algum tempo que eu ando travando uma relação de distância com tia Agatha Christie. Ela é sem dúvida uma das minhas escritoras favoritas, adoro Hercule Poirot, amo Miss Marple, mas todos os livros dela que eu começava a ler, acabava sempre deixando pela metade, entediada com o desenrolar dos mesmos.

Decidi então tentar mais uma vez e escolhi Cartas na mesa, cuja edição é exatamente essa da foto e eu não tinha nem a sinopse na contracapa do livro para me dar uma direção do que iria acontecer. Melhor assim, pensei eu, e iniciei a leitura.

Não é exatamente daquelas melhores histórias da Rainha do Crime, que você mal consegue largar como O caso dos dez Negrinhos, Treze à mesa ou Um crime adormecido, mas flui tranquilamente e em nenhum momento você tem noção de quem é o assassino.

O enredo constitui em uma festa na casa de um homem excêntrico onde os seus oito convidados começam duas partidas de bridge - quatro em cada mesa. Uma dessas mesas é formada por pessoas normais, sendo que todas têm um segredo e um crime na consciência e na outra, quatro detetives, um deles o nosso amado Poirot e outro, Ariadne Oliver, também nossa antiga amiga. Em um certo momento da noite, descobre-se que o anfitrião foi assassinado. E então? Qual dos outros quatro participantes da festa é o culpado?

Todos parecem extremamente suspeitos e ao mesmo tempo inocentes. Até o minuto final do livro ainda não se tem certeza de quem é realmente o assassino e mais uma vez a massa cinzenta brilhante do nosso belguinha favorito chega a uma conclusão totalmente inesperada!

Então voltei às boas com a velhinha Christie e fiquei muito feliz com isso, afinal, não há cabecinha mais fértil nesse mundo para um bom crime.

Bjs (sem músicas hoje!!!)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Homens de cinza / Mulheres de água - Gabriel Chalita

Como eu já disse anteriormente, não sou muuuuito fã de livros de contos. Gosto quando o autor se aprofunda no personagem, cria-lhe uma história, mostra seu passado, presente e a história nos encarrega de imaginar qual será o seu futuro. Aceitei mais uma vez portanto, o desafio de ler um livro de um tema que não me agrada muito, pois acredito que nossos gostos podem mudar ou podemos nos surpreender com uma coisa a ponto de acrescentar mais uma coisa boa em nossos hábitos.

Bem, li os dois livros muito rápido (até porque não são muito longos) e mais uma vez me surpreendi interessada nas histórias. É impossível não se identificar com um dos personagens que Chalita criou, ou até mesmo com mais de um. Suas histórias são muito simples e cotidianas, mas cada uma tem aquela "liçãozinha de moral" que nos faz pensar na vida e em como a temos vivido.

Dos dois livros, por incrível que pareça, me vi mais entretida no "Homens de cinza", apesar de ser mulher. Achei a maioria dos personagens muito simpática, mesmo com seus defeitinhos totalmente humanos. A história "O romântico ou o Lamuriento" foi a mais gracinha de todas e eu até fiquei comovida no final.

Não posso dizer que Gabriel Chalita tem uma escrita genial, mas ele sem dúvida é um bom observador de pessoas e um excelente contador de histórias. Recomendo o livro, e acho interessante falar também que li os contos fora de ordem em diferentes momentos do dia. Simplesmente abria em uma página e começava a ler a história. Achei que assim a leitura ficou mais fácil e gostosa.

Segue o site para vocês conferirem mais sobre os livros:
http://www.contosgabrielchalita.com.br/

Bjs e bom final de semana!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Uma voz na escuridão - Sandra Brown


Sabe aqueles livros que você se surpreende a cada página, tem vontade de ler na cozinha, no banheiro, no shopping, no cinema e deixa até de dormir para saber o que vai acontecer no próximo capítulo? Se é um desses que você está precisando, não hesite em escolher "Uma voz na escuridão"!

Paris Gibson é uma mulher solitária que vive isolada do mundo, sendo seu único contato com ele, a rádio onde trabalha. Paris é muito boa no que faz, tanto que os ouvintes a adoram e ligam durante a madrugada para seu programa pedindo conselhos dos mais diversos assuntos. Um desses ouvintes tem o codinome Valentino e o recado que ele tem para a locutora é que ele sequestrou sua namorada e pretente torturá-la e matá-la em setenta e duas horas.

Desesperada, sem saber se a confissão se tratava ou não de um trote, Paris recorre à polícia e descobre que o psicólogo responsável em traçar perfis psicológicos de assassinos para a polícia era Dean Malloy (ai, ai), um antigo amor.

A história de Dean e Paris é um caso a parte na história, mais uma das sensacionais tramas que Sandra Brown criou em sua história incrível.

Bem, enquanto lemos o livro, nos deparamos com diversos possíveis suspeitos e ficamos cada vez mais tensos porque o tempo vai passando e a vida de Janey, a menina sequestrada (que de vítima e santa não tem nada) vai ficando por um fio. Além disso, Valentino promete que depois de Janey, será Paris a ter o mesmo destino, e ela passa então a temer pela própria vida.

Sandra Brown entrou na minha lista de autoras geniais. Comparo o estilo dela com o de Erica Spindler, ágil, tenso e definitivamente recomendável!

E para não perder o costume, pensei numa música que acho que tem tudo a ver com o livro - chama-se Call me in the name of death da banda Hangar. Aliás, o cd deles, único lançado, conta a história de um serial killer em cada uma das músicas. É pessoal, aos poucos vou mostrando meu lado malvadinho de metaleira para vocês!

Ah, não posso deixar de mencionar que a banda Hangar é brasileira e é muito simpática (tirando o baixista). Eu tive o prazer de tocar no mesmo evento que eles com a minha antiga banda Sonnora em Teresópolis - RJ.