
"No centro da história, estão três mulheres, tão sensuais e excitantes como somente Harold Robbins pode criar: Tanya cujo extinto para a sobrevivência levou-a dos sofrimentos da Polônia em tempo de guerra para o controle de uma vasta fortuna, cuja intensa sexualidade desperta nos homens paixões que ela não pode controlar...e que acabam por destruí-la.Janette, filha mais velha de Tanya, cuja beleza e sensualidade superam até mesmo as da mãe, que sobrevive a uma infância de extremo terror e perversão sexual, para conquistar o mundo internacional: famosa, rica, vitoriosa, elegante...mas jamais livre do passado...Lauren meia-irmã de Janette, procurando levar uma vida liberada, cuja beleza a transforma na grande sensação do mundo da moda e a atrai para o turbilhão de um crime que foi cometido antes de seu nascimento... "
Se eu tivesse que usar uma palavra para descrever este livro, eu diria: RIDÍCULO!
Já conheço bem a fórmula dos livros de Harold Robbins: mulheres lindas, vulgares, drogas, bebida e muito sexo. Mas, no meio de tudo isso, você encontra uma boa história e personagens marcantes. O que não foi nem de longe o caso de Adeus, Janette. Deixando de lado o fato (para mim, no mínimo bastante relevante) de que o livro não tem sentido algum, ainda presenciamos "cenas" do mais puro sexo pervertido, uso deliberado de drogas, mostrando que elas te ajudam em situações difíceis (olha que exemplo!!!) e a vulgarização do amor de todas as formas.
Bem, deixa eu tentar explicar (se é que eu vou conseguir) a história (se é que existe uma). Tanya é linda e mega-esperta. Ela se torna governanta e se envolve com um capitão rico, que apesar de ter mulheres e filhos, a toma como amante e deixa TODO O SEU DINHEIRO para ela! Consequentemente, quem se dá bem é sua filha, a linda Janette, que a exemplo da mãe, também passa a usar o sexo para conseguir as coisas que quer. E vira uma executiva da moda. Ainda temos também a irmã de Janette, a também belíssima Lauren. Essa, é a melhorzinha do livro em matéria de vulgaridade (não que ela não seja vulgar). Mas para compensar a falta desse atributo, ela é completamente viciada em drogas. E o mais interessante é que Robbins em nenhum momento faz alguma objeção a isso no livro. Todo mundo acha normal a atitude delas.
Além de tudo isso, não consegui encontrar nenhum personagem masculino interessante no livro. Talvez, quem sabe Johann, o tutor de Janette e Lauren, mas mesmo assim o achei um tanto quanto bobão.
Não sou nenhuma puritana. Muito pelo contrário... gosto de livros de romance, inclusive os de banca que com certeza estão longe de terem censura livre, mas gosto de ler livros onde o sexo não é simplesmente banalizado e transformado em uma coisa nojenta e pervertida. Pelo menos essa é minha opinião! Respeito a opinião dos que gostaram! E apesar disso, vou tentar continuar com a imagem de Harold como o brilhante autor de livros como 79 Park Avenue e Uma prece para Danny Fisher.