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sexta-feira, 10 de abril de 2009

O Palácio Carmesim


Tudo deveria acontecer da maneira mais simples: eles se encontrariam, se apaixonariam e seriam felizes por toda a vida. Mas a busca da americana Marya Alexiev por suas raízes e a convicção ideológica de Stephan Strakhov os levam a pontos tão diferentes que nem o amor nascido a bordo de um navio pode ligar.Enquanto ele volta do exílio para lutar contra a miséria imposta pelo poder imperial despótico, ela conhece Ivan Paskevitch, o rico e astuto conselheiro do Czar. A partir daí estabelece-se o triângulo de O Palácio Carmesim, uma história de amor, ambição, honra e vingança que se desenvolve sob o clima de agitação política e social da Revolução Russa, narrada com vigor e elegância por Jacqueline Briskin.

Jacqueline Briskin teceu uma história muito profunda com um consistente relato histórico da época da Revolução Russa. Sem dúvida O Palácio Carmesim é uma história intensa e tensa, que muitas vezes me deixou com raiva dos personagens como se eles fossem reais.

Atenção... vou usar alguns SPOILERS...

Raiva foi realmente o sentimento que eu senti pelos três personagens principais da trama. A começar por Marya que se mostrou indecisa entre dois homens completamente diferentes entre si, um idealista e um burguês egoísta e obsecado. Ela me deixou irritada pela facilidade com que ela perdoou um homem que a espancou na primeira vez que a levou para cama, a estuprou e que ao descobrir uma traição a prendeu numa solitária de uma prisão por um ano! E ainda, depois de tudo isso ela se casa com ele!

Stephan, o "mocinho" do livro tem igualmente seus momentos "quero te matar, seu idiota!" pois ele ama Marya, mas mesmo assim ele assiste o outro se tornar possessivo dela e não faz NADA! Além disso, ele coloca seus ideais altruístas a frente de qualquer coisa, inclusive desse amor. Mas ele é bonzinho, faz caridade e quer a paz no país que ele ama, por isso a gente perdoa.

Já Paskevitch, é uma incógnita. Como eu disse acima, ele judia muito da protagonista, mas a ama e prova isso muito mais do que Stephan e ele também tem seus momentos de bonzinho, mas na maioria das vezes ele faz tudo para se beneficiar de alguma forma. É um vilão, sem dúvida, mas um vilão que a gente acaba até se afeiçoando e sentindo pena durante a leitura.

Bem, já falei demais do livro e sem dúvida é uma bela história que me cativou, apesar de eu ter demorado um pouco para começar a lê-la. Estava meio receosa, uma vez que estava um pouco cansada de sagas. Porém, a autora muito me agrada e já não é de hoje que os livros dela se tornam bos surpresas para mim. Recomendo!!!

Ufa, agora posso voltar a ler o livro que tinha esquecido na casa do meu noivo!!!! Até a próxima!!!

2 comentários:

  1. Oi Bia, esse livro realmente é bastante polêmico. Eu senti a mesma coisa que vc pós-leitura. E ainda assim, achei ótimo e o indico tb com certeza!
    Bjs

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  2. Oi, Bia!!!

    Estou retribuindo a sua visita como vc pediu!!!
    Seu blog é bem descolado... amei o visual!
    Também gostei de seus comentários... Vou passar a te visitar e confirar as tuas dicas.

    Bjo e Boa Páscoa!!!

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